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Marina Zanetti mais de perto

Atualizado: 18 de jun. de 2020

Todos sabemos que o advento das redes sociais ajudou a transformar nosso comportamento de consumo, desde a maneira como consumimos entretenimento até a forma como compramos as coisas, tudo está diferente e essa mudança ganhou corpo nos últimos nove anos, dá para acreditar?

Batizado da Maria

Pois é, essa transição foi muito rápida e a Marina, aqui na cidade de Piracicaba, foi uma das pioneiras a adotar o meio digital como trabalho. Ingressando de maneira despretensiosa nesse movimento viu seu hobby (escrever no blog compartilhando sua vida) virar profissão. De blogueira (maneira como era classificada essa atividade), à criadora de conteúdo digital, muita água rolou e não foram só os termos e a profissão que ganharam novos ares, Marina também se transformou como mulher.

Na época da gerência na Apparence Deux

Eu a vi em seu primeiro workshop na antiga Apparence Deux, compartilhando um pouco de sua experiência em Londres, onde passou uma temporada com o Doce (apelido carinhoso ao hoje marido Marcos Delábio); presenciei seu ingresso nesse mundo digital; pude acompanhar seu casamento com o Marquinhos; soube, no provador da loja, em tom de segredo, sobre a chegada do primeiro baby, lembro até hoje a sua carinha feliz e espantada ao mesmo tempo.

Tem uma coisa que percebo, mesmo com o passar do tempo, não mudar na Marina, e que se fez muito presente em nosso encontro. A cargo de curiosidade, no dia da sessão de fotos ela chegou toda atarantada com os filhos, carrinho, malas e roupas. No rosto, ainda sem maquiagem, carregava um sorriso fácil. A voz mansa e delicada se fez presente ao lado do seu comprometimento e dedicação, características adquiridas segundo ela, como ensinamentos de seu pai Paulo Zanetti. Vejo, portanto, que essas características são sua marca registrada.

Imaginem que ficamos pelo menos três horas nesse processo todo. Criança faz manhã, é preciso lidar com o sono, tem a hora de mamar, tem a make para fazer, a luz para ajustar, são muitos detalhes, parecia um caos. Dado momento tive a sensação de que poderia não dar certo a foto que planejamos, mas ela, com toda a sua calma e comprometimento segurou tudo, sem saber, segurou a onda de todo mundo. Trouxe a calma e a segurança de que daria certo sem dizer uma única palavra, somente com seu jeito calmo e dedicado. Com sorriso no rosto e muita vontade, fez essa capa linda, onde mostrou através do seu olhar, aquilo que eu sempre vi, disfarçado pelo rostinho meigo: SUA FORÇA!


Benwoman: Quando te conheci há 9 anos, conheci a Marina workholic, super ativa e da balada. De lá para cá, o que mudou tanto na sua vida? Não vale falar que foi a maternidade.

Marina: A maturidade. Sempre fui uma pessoa muito ativa, determinada no sentido de querer e correr atrás das minhas coisas, fazer acontecer. Morei na Austrália por 6 anos e meus pais sempre arcaram com minhas despesas: escola, faculdade, moradia, etc. Eu tinha muita vontade de viajar para países exóticos daquele lado do globo e de conquistar coisas de forma independente, foi então que arrumei dois empregos, mesmo cursando a faculdade, para fazer o tão sonhado mochilão pela Ásia, conheci países como Tailândia, Cambodja e Vietnã com o fruto desses trabalhos, foi uma imensa realização pessoal para época. E realmente, como você disse, sou apaixonada por meu trabalho, sou festeira e animada, só que com o passar dos anos a gente vai criando outras prioridades, com relacionamento mais sério você vai ficando mais caseira, depois vem os filhos e realmente tudo muda, não dá para dizer que não.


BW: Conta sobre a decisão de aumentar a família, sentiu aquela coisa do dito “relógio biológico”?

Casamento

MZ: Not really, sinto que tive o Antônio no momento certo para mim, com 32 anos. Comecei a namorar o Marquinhos com 22, me casei com 29 e ele sempre quis filhos, mas eu nunca tinha sentido aquele tal despertar para a maternidade, até achava que não seria uma boa mãe ou uma mãe assim dedicada, porque sempre fui muito eu, de viajar, de focar muito no trabalho, até um pouco “egoísta”.

Era mais voltada para mim. Tanto que as minhas amigas que eram mães na época, quando começavam a falar de filhos eu dava uma afastada, saia de grupos quando era só esse o assunto. Não gostava desses grupos de mães e as vezes falava: “ai gente, que coisa chata esse papo de filhos”. Então elas sempre achavam que eu não seria mãe. Por isso falo que a maternidade para mim foi uma descoberta, nada de bateu o relógio biológico, preciso ter um filho. Tive um despertar e senti: “agora quero ser mãe”. E a partir disso nós nos programamos e o Antônio veio planejado, pensado. Ele foi muito desejado, muito quisto.


BW: O que mudou com a chegada do Antônio?

Os sogros, Sônia e Marcos

MZ: Falo que o Antônio foi meu alvará. Quando ele nasceu eu me desvinculei da gerência da loja e da parte de compras, e passei a me dedicar e cuidar do trabalho com as mídias sociais. Isso era algo que tinha vontade de me dedicar exclusivamente, mas não tinha coragem de deixar os negócios da família. Eu gerenciava a Deux, fazia compras para essa loja, mas também assessorava na escolha das demais. Geralmente entrava às 9h e saia às 20h, era responsável por tudo, desde compra e faturamento até treinamento de supervisão de equipe. Eu realmente era full time para a loja. Então usava meus momentos de descanso, aquele tempinho livre, para cuidar das redes sociais. Era bem puxado. Eu só trabalhava.


BW: E a criançada mudou tudo isso ...

MZ: Antônio me deu essa coragem, porque eu precisava das horas flexíveis, então foi aí que consegui assumir 100% minhas mídias, na sequência a Deux foi unificada com a Maison e o Marquinhos abriu a For Men. Assim, pude me dedicar exclusivamente ao meu trabalho. Hoje, eu consigo dar uma assessoria para o Marquinhos, mas é algo que consigo fazer a distância.


Grávida do Antônio

BW: O que a maternidade te ensinou?

MZ: Me ensinou a olhar para o lado, a olhar para dentro e tirar o melhor que a Marina pode ser, porque tenho que ser exemplo para eles.


BW: O que não te contaram sobre maternidade que descobrir na raça foi sofrido?

MZ: Do sono, ah o sono, a falta dele. Tenho a sensação que a gente nunca mais vai dormir. É... eu nunca mais dormi desde que o Antônio nasceu, ele está com dois anos e seis meses, nunca mais dormir uma noite inteira. Eu era dorminhoca, brinco que era um urso. Na adolescência minhas amigas não queriam dormir em casa porque eu acordava às cinco da tarde, não acordava cedo de jeito nenhum.


BW: O que você conta sobre a maternidade?

MZ: Acredito que é o ápice na vida da mulher. Se a mulher tem essa vontade, é algo realmente divino poder experimentar essa experiência. Porque nasce um amor dentro da gente que gente não conhece. Você nunca amou alguém como você ama um filho. E a gente só entende esse amor, tendo. Porque você ama muito seus pais, você ama muito seu marido, mas a hora que nasce um filho, você fala: gente como eu posso amar além, além de mim...é impressionante.


Parto da Maria

BW: Sabemos que a questão do corpo é algo que em algum momento implica na vida da mulher grávida. Você teve dois bebês relativamente próximos, me conta: rola cobrança? Como lida com isso?

MZ: Jack, assim, do Antônio achei que eu engordei mais e demorou um pouco mais para eu voltar, mas não pensei muito nisso. Agora com a Maria, eu já sinto uma grande diferença na qualidade de músculo, de pele, isso preciso trabalhar ainda. Nos dois pós-parto consegui emagrecer devido a amamentação que é em livre demanda, senti que isso ajuda bastante. Não me cobro agora. Se me cobrasse, nem amamentaria e já conseguiria voltar para a academia e tudo certo. Mas acredito que agora é o momento de cuidar da Maria, é o momento dela. Mas é algo que futuramente irei pensar e correr atrás, porque depois de duas gestações, não tem milagre.


BW: Que recado você deixa para as nossas leitoras, que estão passando por isso.

MZ: Acredito que tudo tem o seu momento. Tem a hora de gerar, tem a hora de parir, de amamentar, de viver o puerpério. Quando se tem um filho numa relação sólida, que o homem e a mulher se amam, o homem também tem que entender esse tempo da mulher. A mulher vai demorar um pouco para voltar a ser aquela mulher de antes no sentido físico, de corpo e também no sentido psicológico. Essa calma interna de saber que tudo tem sua hora é o que não me faz ter pressa. Entender as prioridades, né? O que é prioridade agora? É sair maravilhosa, com uma roupa curtinha ou ter uma filha saudável, engordando, crescendo. Cada um sabe de si. Eu escolho dar tempo ao tempo.


BW: O que mudou da Marina que viveu na Austrália, que foi fazer mochilão na Ásia, e que nessa viagem fez uma tatuagem utilizando bamboo (risos), para a Marina de agora?

MZ: O espírito é o mesmo. Eu até tenho uma tatuagem que é Free Spirit que fiz na Austrália. É o espirito livre no sentido de a gente ter a cabeça aberta para conhecer o novo, para experimentar, mas hoje a Marina é madura, ela tem outras pessoas que dependem dela então...


BW: Não dá para fazer “loucuras”...

MZ: Não dá, já fiz algumas, está bom! (Risos)


BW: Você foi para a Austrália, para estudar, aprendeu inglês, se formou em hotelaria... imaginava a vida como ela é hoje?

Com Marquinhos e seus pais

MZ: Não, não imaginava. Mas uma coisa fui orientada pelo meu pai, sempre buscar pelo que me desse prazer e me fizesse feliz. Entrei na faculdade de hotelaria com 17 anos, não sabia o que queria fazer da vida. Gostava de moda, mas na minha época não tinham muitos trabalhos relacionados a moda e eu não queria ser estilista, não gostava de desenhar, de cortar e costurar. Gostava da parte comercial, mas não tinha esse curso. Na Austrália, olhando ao meu redor, via as lojas, aquelas vendedoras e falava: “ eu quero trabalhar dentro de uma loja”. Porém meu pai não me deixou largar a faculdade, ele dizia, e diz: “tudo que você começa na vida você termina, depois que você terminar a faculdade, você vai atrás disso”. Só que a pessoa inquieta que sou, fui e arrumei um emprego em loja enquanto estudava hotelaria, aí pude ver que era isso que queria fazer. Voltei para o Brasil e comecei a trabalhar na Apparence, com a Sônia minha sogra. Na época namorava e nem sabia se ia casar, se o namoro daria certo, não fazia nem um ano que estávamos juntos. Pensei “quero trabalhar com que amo e o que amo é moda? Tá, e onde posso trabalhar agora é com minha sogra? Então eu vou”. Eu não tinha cargo, fazia de tudo, trabalhava 12 horas por dia, trabalhava de sábado, e ganhava menos que um salário mínimo da época. Eu brinco com a Sônia até hoje.


BW: Começou como todo mundo...

MZ: Exatamente, e só fui seguindo o que amava e as oportunidades foram aparecendo, um dia a Sônia abriu a Apparence Deux, e viu que eu era uma pessoa dedicada, esforçada e tinha vontade, então me ofereceu a gerência. Gerenciei por onze anos a Apparence Deux.


BW: A gente te vê sempre linda e sorridente nas redes, por isso as pessoas podem achar que é fácil ter dois filhos, ser empresaria, ajudar marido na loja, etc. Qual o segredo para não deixar a peteca cair.

Hora de dormir

MZ: Essa positividade dentro da gente, tudo vem de dentro. É mesmo tendo uma noite mal dormida, o Antônio fazendo birra, uma discussão com o marido e ainda assim você levantar, tomar um bom banho e dizer para si mesma: vamos lá fazer o que temos que fazer. Nem sempre a motivação vem, mas a gente tem que fazer mesmo assim. É também encontrar um tempo, mesmo que curto, e olhar para a gente, todo mundo tem que fazer isso, se a gente não se olhar, tomar aquele banho, por uma roupa bonita, respirar por um momento que seja, a gente fica para trás mesmo. É buscar entender também que são fases, que logo passa. Então é mesmo buscar um olhar positivo para vida.


BW: Mas rola todo um staff para ajudar as coisas acontecerem ...

MZ: Com o Antônio tivemos babá depois de um ano. Então quando a Maria chegou, já tínhamos uma pessoa para nos ajudar. Hoje ela me ajuda a cuidar dos dois. É uma super ajuda, mas não é 24 horas né? Tenho também uma auxiliar que cuida das coisas da casa. Não é magico como parece, essas ajudas me ajudam a ter um dia mais leve.


BW: Má, como você o define sucesso?

MZ: Para mim, sucesso é fazer o que amo, ser reconhecida positivamente por isso e estar em paz com meus entes queridos.


BW: Já dá para dizer que alcançou o sucesso?

No show do Coldplay

MZ: É, eu tenho uma vida de sucesso por isso. Trabalho com que gosto, tenho o amor dos meus familiares. Mas acredito que sucesso não é um destino final onde você chega? É a trajetória, é a sua vida sendo vivida de uma maneira positiva, olhando para o lado bom das coisas.

Jack: São quase dez anos trabalhando com internet, você começou o blog quando foi estudar moda em Londres. Você começou na internet quando tudo “era mato”. Na sua visão, o que mudou no mercado de quando você começou para hoje?

Marina: A gente começou na internet compartilhando coisas que acreditávamos. Eu trabalhava com moda, estudava moda, então compartilhava sobre isso. Não era uma coisa tipo, eu vou ter o blog porque quero ser a fulana, não tinha a fulana. Eu quero ser famosa porque eu quero ganhar recebidos, não a gente não tinha isso, então eram meninas que gostavam de compartilhar conteúdo. Dessa maneira tudo foi mudando gradualmente e eu fui acompanhando porque foi natural, então eu não senti essa mudança. Estava no blog e aí foi todo mundo para o Instagram, não fiquei “aí e agora o que vou fazer? ”. Essa transição foi natural para mim, então continuei a compartilhar o que eu fazia em multiplataformas. Adequando o conteúdo ao formato de cada de rede.


BW: O que você espera do Instagram daqui para frente? O que espera para os próximos anos?

Marina: Acredito que como tudo na vida, essa coisa de ser de verdade, é o que faz o trabalho crescer. Quando você compartilha uma vida, pensamentos e comportamentos que não são reais no sentido de que você não vive aquilo, não pensa de fato daquele jeito ou tem outros comportamentos distintos daquele que você prega, acaba tendo vida curta. Então é importante ser de verdade. Acredito também muito em um olhar mais interno para as pessoas conseguirem balancear o tanto que é compartilhado, o tanto que é dado de atenção para a vida nas redes. Acho que esse equilíbrio vai ser o ponto chave para as pessoas se manterem saudáveis e prósperas na internet.


BW: Para você qual o limite da vida real na internet? Dá para expor tudo?

Pela Itália

Marina: Não. Não dá. Não é questão de dar ou não dar. Por exemplo, no meu caso, tem alguns assuntos e momentos que não quero expor, não por nada. Mas porque quando expõe você dá direito a comentários, positivos, negativo, então as vezes eu não quero ter que me explicar. Então todo mundo acaba selecionando o que vai compartilhar. O Instagram é 1% de uma vida, é uma foto durante um dia de 24 horas, que sejam vários stories, cada stories tem quantos segundos? Se você pegar ali, não dá nem 1 hora, então 1 hora dentro das 24 horas é muito pouco. Com isso as pessoas têm a impressão de ser a vida toda, mas não é, é uma fração de momentos que você escolhe compartilhar.


BW: Quanto da sua vida está exposta nas suas redes? Marina: Pouco.

BW: As pessoas não fazem ideia do que de fato acontece nos bastidores...

Marina: Não tem como mostrar tudo. Só que essa impressão que fica de se conhecer o influenciador, falar que conheço tudo da vida dele, que sabe tudo é uma ilusão. O que de fato a pessoa sabe é só um pouquinho. É um breve momento da manhã, um momento a tarde, um momento a noite, e olha lá. Na verdade, todo mundo tem uma vida normal, com perrengues durante o dia, coisas para resolver, problemas e coisas que não deram certo, tem criança que fica doente, tem noite mal dormida.


BW: As redes sociais estão com fama de serem vilãs, o próprio Instagram vem mudando muito a política de entrega de conteúdo, o que você acha disso?

Marina: Eu gostei dessas mudanças que aconteceram no Instagram. Na verdade, eu vejo o Instagram como se fosse um álbum de retratos daqueles antigos, onde coloca as fotos bonitas que tirou nas férias, dos lugares legais que conheceu. Só que o álbum mudou, e virou algo eletrônico onde você continua fazendo um recorte de momentos legais da sua vida, com a diferença que agora não é só seus familiares que podem ver. O mundo todo pode ver. O que acontece é que os jovens muitas vezes não têm maturidade para conseguir fazer essa leitura, de que é apenas um recorte. E esse entendimento precisa vir de seus cuidadores e educadores. A rede social é um recorte, de uma vida muito complexa e cheia de pontas.


BW: Mas então qual a responsabilidade do influenciador nesse cenário?

Um dia antes do Antônio nascer

Marina: Isso é uma coisa que eu me preocupo muito, sei que tem muita gente que não se preocupa com isso e fala: “eu vou mostrar como eu sou, meu jeito e tal”, só que eu penso, sabe... Depois que fui mãe isso se tornou algo com que me preocupo. Por exemplo, não vou falar um palavrão nos stories, não vou falar porque eu não quero ser um exemplo negativo, porque se tem criança assistindo não é legal. Busco também indicar somente marcas em que acredito, uso e fazem parte da minha vida.


BW: Você expõe sua vida ali, mostrou quando casou, sobre as gestações. Rola alguma pressão, por parte dos seguidores, sobre esses assuntos?

Marina: Sim... O parto do Antônio esperei, os dois eu esperei entrarem em trabalho de parto, então são crianças que demoraram para nascer. O Antônio nasceu com 41 semanas e na época muita gente ficava: “ Ai Má pelo amor de Deus faz cesárea, está muito tarde”; “a sua barriga está muito grande”; “é perigoso, aconteceu isso, isso, isso com a fulana”, então senti essa cobrança, de quando ele ia nascer, se era necessário eu fazer isso mesmo. Já na gestação da Maria já fiz diferente, não expus assim semana a semana, não fiquei dando muito detalhe, porque eu queria ter a calma interna e a paz de ter ela no momento dela, assim como eu tive o Antônio, mas sem as pessoas comentarem.


BW: Como você lida com haters?

Marina: Jack... de verdade, eu não tenho. Assim, um comentário que desagrada uma vez ou outra, mas nada polêmico ou agressivo. De verdade, meus seguidores são bem-educados e carinhosos. Graças a Deus.


BW: Seria porque você se preocupa com o que você expõe, com o conteúdo que gera?

Marina: Eu não sei, acho que talvez pelo meu jeito de ser, não fico tentando causar intriga porque não é meu isso. Não fico debatendo coisas instigantes, não é da minha personalidade, não gosto de falar mal dos outros, tenho pavor de falar mal de alguém, de comentar sobre alguém, sabe assim, comentar sobre se foi bom ou não aquele negócio. Eu não gosto, não é meu.


BW: A Má foge das polêmicas...

Tatuagem que define seu modo de ver a vida

Marina: Não é que eu fujo, não sou uma pessoa que fica procurando sarna para ser coçar... geralmente sou a última pessoa na cidade que sabe que o fulano está saindo com a fulana. Minha mãe sempre me ensinou isso, a olhar para mim, fazer o meu, correr atrás das minhas coisas, olhar para minha família, sabe? Então eu tenho isso dentro de mim.


BW: Você tem feito algumas co-labs, fez joias e agora vai lançar pijamas... me fala uma coisa, rola um desejo de ter uma marca, Marina Zanetti?

Marina: Sim, com certeza um dia. Mas é um projeto para o qual eu teria que voltar muita energia, e no momento não tenho esse espaço, mas um dia com certeza terei, não sei se de roupa, mas algo que leve meu nome sim.


BW: Falando como empreendedora e criadora de conteúdo, qual caminho para quem quer começar nessa área, qual seu conselho?

Marina: Compartilhar verdades, você tem que falar da sua verdade. O que é legal para você? Você é uma pessoa que tem um dom na cozinha? Ou é super comunicativa? Você tem que ver o que em você é verdade, original, porque aí irá compartilhar algo faz sentido para você e isso irá te conectar com a pessoa do outro lado.


Jogo Rápido!


BW: Uma mania

MZ: De organização... eu não sou uma pessoa organizada, mas eu gosto das coisas organizadas.

BW: Algo que ninguém sabe sobre você que queira compartilhar...

MZ: Poucas pessoas sabem gosto de rock. Minha alma é roqueira.

BW: O que te tira do sério?

MZ: Mentira. Me dá pavor!

BW: Se não fosse empresária da moda, influenciadora, seria o que?

MZ: Decoradora

BW: Gasta muito com?

MZ: Coisas de casa.

BW: Um desejo para o futuro?

MZ: Crianças bem cuidadas, respeitadas, amadas.

BW: Um sonho que ainda não realizou?

MZ: Ah! Tem muitos lugares no mundo que eu quero conhecer, muitos tipos de trabalho que eu gostaria de realizar.

BW: Qual lugar, por exemplo:

MZ: Rússia, depois que li Catharina a Grande, fiquei imaginando como deve ser lá.

BW: E que tipo de trabalho ainda você gostaria de realizar?

MZ: Trabalho com marcas internacionais que admiro. BW: Ser mãe é? MZ: Ser mãe é doação, amor. BW: Meus filhos para mim são? MZ: Tudo.


Por Jack Brossi

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