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Quebrando tabu o assunto agora é... NINFOPLASTIA

Que o vinil está na moda nós já sabemos, mas sabe o que mais chamou nossa atenção em uma pesquisa feita entre nossas leitoras?

Que elas não estão tão preocupadas em saber a cor trend da próxima estação, elas querem sim esclarecer suas dúvidas sobre um assunto que é considerado tabu. No entanto, assim como nós, nossas leitoras são atentas e empoderadas e encaram tabu como coisa do passado e nos pediram uma matéria para desmistificar a cirurgia plástica íntima.

Se você ainda não ouviu falar, ou cora as bochechas só de pensar, não deixe de ler tudinho o que o cirurgião plástico Rafael Sakai nos contou sobre a Ninfoplastia/Lábioplastia (cirurgia que consiste em redução dos grandes lábios da vagina).


Rafael Sakai

Rafael Sakai é especialista em reconstrução mamária e tem se especializado cada vez mais na cirugia íntima. Sakai nos conta também que tem sido crescente o número de mulheres que buscam esse procedimento. Segundo um levantamento da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética) realizado em 2017, o país está em primeiro lugar no ranking de ninfoplastias, como é chamada a cirurgia da região genital feminina, com o registro de 21 mil cirurgias por ano.

Esse aumento pela procura dessa cirurgia se dá por crescente movimento das mulheres em busca de esclarecimentos sobre o próprio corpo, a própria sexualidade e a busca do prazer sexual. A internet tem grande papel nessas quebras de tabu, permitindo que as mulheres busquem mais informações para se sentirem seguras e felizes consigo mesmas.


“Geralmente a paciente chega à nós por vários motivos. Um deles tem por objetivo melhora da aparência estética da região genital feminina, a questão estética está ligada a grande perda de peso, envelhecimento que acarreta em flacidez ou até mesmo por questões hereditárias como o trofismo vaginal que é uma condição que pode impedir a relação sexual, torná-la desagradável, bem como provocar um quadro de corrimento. E tem também a questão estética que está ligada a proporção entre os lábios e a vulva”, comenta Sakai.


Segundo o especialista existem casos também, onde há dificuldades em higienizar a região, provocando acúmulo de secreções e urina levando a infecções constantes como a Candidíese.

Nesses casos Ninfoplastia é indicada, pois a cirurgia consiste na redução dos pequenos lábios vaginais. É relativamente um procedimento simples, a cirurgia dura em média de quarenta minutos a uma hora e meia, a cicatriz costuma ser discreta e a paciente dependendo da intervenção e do tipo de anestesia, pode ir para casa no mesmo dia.

É de extrema importância citar, que embora simples não deixa de ser uma cirurgia, por isso Sakai reforça quanto ao pós operatório, que requer cuidados específicos que precisam ser respeitados, pede também que a paciente retorne ao consultório para consultas de acompanhamento, que sejam suspensa as atividades físicas e sexuais por um mês, e claro, que seja feito uso correto dos medicamentos com o objetivo de diminuir as eventuais dores.


Os resultados aparecem logo no pós operatório, porém é ao final de dois meses - período que leva para a diminuição total do inchaço- que será possível perceber o resultado final.


Há uma preocupação quanto a sensibilidade na região, existe o receio por parte das mulheres de que a região seja afetada, mas Sakai nos tranquiliza dizendo que a cirurgia quando feita de modo correto e adequado não traz a perda da sensibilidade visto que a intervenção não aborda nervos sensitivos.


Como já vimos são diversos fatores que desencadeiam a necessidade desta cirugia, no entanto não podemos deixar de citar que questões psicológicas, de autoestima, assim como a dificuldades e incômodos durante o ato sexual acabam levando as mulheres a optarem por essa intervenção cirúrgica. O ato sexual fica comprometido pois as estruturas dos grandes lábios se dobram para dentro da vagina no momento da penetração causando diversos incômodos e dores.


As mulheres vivem um novo momento, sabem o que a incomoda, buscam informação e solução para situações que podem ser resolvidas com a ajuda de bons profissionais, finaliza Sakai.


Embora pareça uma queixa boba ou sem importância, foi se o tempo em que acreditávamos que o ato sexual era prazeroso apenas para os homens e que aceitaríamos os incômodos de cabeça baixa, nossas avós até nos diriam “que é assim fia, não tem o que fazer”.


Pois bem, os tempos mudaram e é nosso dever e direito nos sentirmos bem com nossos corpos, nossas vidas e nossa sexualidade. Então se o sexo não esta rolando legal, se o prazer parece impossível de ser alcançado procure um medico para descobrir as causas e trate o quanto antes. Infelizmente para nossas avós essas informações não foram possíveis, mas para nos é, então usemos ela a nosso favor e em beneficio do nosso prazer.

Rafael Sakai é médico especialista em Cirurgia Plástica, sócio da Clinica Sakai, CRM/SP 129392 e RQE 63604.

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